quarta-feira, 26 de maio de 2010

Capitulo 4

SANTO, SANTO, SANTO
“Uma constelação é, evidentemente, muito menor que o Poder dos Elohim: esta é, em
outras palavras, muitos degraus abaixo de Sua Atividade. Um ser adiantado, conscientemente
operando em algumas altas Esferas, está constantemente com os Elohim” (Mestre Saint Germain,
em Instruções do Mestre Ascensionado Saint Germain, Ponte para a liberdade, 1991)
- Hércules, o Elohim! – anunciou o Secretário Geral.
Hércules: o nome que, para muitos povos e em inúmeras civilizações, tornou-se sinônimo
de força prodigiosa, de energia, vigor e determinação...
Quem, na platéia da CMG, nunca antes tivesse visto Hércules pessoalmente e, por isso,
estivesse esperando aparecer um ser fortíssimo, atlético, de bíceps desenvolvidos, tórax
avantajado, quadris estreitos, pernas musculosas – enfim, a clássica figura de herói e mocinho –
decerto se sentiria desapontado. Porque Hércules é alto, magro, longilíneo, de cabelos lisos e
curtos, feições finas e vestimenta discreta.
Aliás, conta-se que essa sensação de desânimo realmente experimentou-a um jovem
discípulo ao vê-lo pela primeira vez... Hércules teria se divertido muito com a reação do pupilo e
aconselhado:
- Meu jovem, não desanime. Continue confiando na minha força descomunal porque,
embora não pareça, ela existe mesmo... As pinturas que me mostram arrebentando, com as mãos
nuas, grossas correntes de aço não são mentirosas: de fato, eu sou capaz de destruir todos os
grilhões que aprisionam os Filhos de Deus... As gravuras que me mostram nocauteando bandos
de feras sanguinárias também não são fantasiosas: eu submeto e reduzo a pó todos os demônios
do ego mortal: eu liberto os cativos... Porque sou dotado de Força mais prodigiosa do cosmos: O
Amor, esse poder magnético, atrativo, irresistível... A Vontade de Deus, que eu represento, é
Amor!
No seu depoimento da Confederação dos Mundos, Hércules começou discorrendo sobre a
Hierarquia dos Elohim:
- Também nós, os Elohim, encarregados da criação da Terra física, trabalhamos em
número de sete. Somos sete Hierarquias, com um amplo séqüito de colaboradores, inteiramente
dedicadas ao divino ato da Criação.
Enfatizou:
- Criar. É a razão da existência dos Elohim. É a razão da nossa vida.
E prosseguiu:
- Nós, Elohim, assim como os Anjos Solares, existimos para criar. Mas enquanto eles
constroem na dimensão astral, compondo a Alma do Mundo, Nós somos os Construtores físicos.
Formatamos tudo: elementos, metais, gases, pedras, corpos, estrelas, galáxias, tudo, tudo! O ato
de criar é a razão de nossas vidas e, claro, nos dá muito prazer... Por isso, cantamos sempre no
decorrer do nosso trabalho: São trilhões de vozes que se unem nos céus para materializar o
projeto de Vida que já passou pelos estágios metal e anímico, dando-lhe a consistência física. Ah,
como esse novo trabalho nos dá prazer!... A criação da Terra foi exatamente isso: um ato de amor
e de prazer!
O Elohim então se calou. O ambiente, que até então era clara e homogeneamente
iluminado (embora sem pontos de luz aparentes), foi mergulhando na penumbra enquanto um
murmúrio percorria a grande câmera da CMG: ooommm... ooommm... ooommm... E crescendo:
OOOMMM... Parecia um marulhar, OOOMMM, de ondas progressivas mais largas. A penumbra
adensou-se mais e mais, tornando-se uma escuridão profunda e cheia de possibilidades.
A câmera da Assembléia, agora totalmente escura e desprovida de gravidade, transformouse
no próprio cosmos. Que foi percorrido de uma ponta a outra por um som: IOD – III – VOD – III:
O mais sagrado Nome de Deus. Verbalizado por uma miríade de seres, esse Verbo
poderoso materializou, no campo escuro, o grande Olho azul de pupila dourada tão reverenciado
pelos membros da Loja Branca, que o chamam de “O Olho de Deus Que Tudo Vê”. Com efeito,
Ele está nos fundamentos de toda criação de Sua Onipresença, Onisciência e Onividência.
A pupila do Olho de Deus mais parecia um coração: pulsava, batia, se contraia e se
distendia, despendendo raios em todas as direções e iluminando todo o ambiente como se fosse
um farol... Nessa altura, o sol de 5ª grandeza e a Terra que transitava em sua órbita
desapareceram. Ficou, apenas, o Olho de Deus.
O Olho de Deus é uma caldeira. Uma fabulosa caldeira, cuja pressão (de Amor, de Amor,
de Amor!) vai crescendo, crescendo, crescendo, e aí explode.
Explodiu.
Pequeninas centelhas de Fogo, douradas, espirraram em todas as direções e se
espalharam pelo ambiente como relâmpagos, como chuva, tempestade forte, ciclones, vendaval...
Cada diminuta centelha desse Fogo é o Iod flamejante. É a primeira letra do Nome
Sagrado, que contém o Amor de Deus por Sua própria Criação. É o cimento da Criação.
Pouco a pouco as pequeninas línguas de Fogo foram se juntando e se fundindo, e
compondo um núcleo incandescente: o coração físico do planeta Terra que estava nascendo. Na
realidade, o Olho de Deus Que Tudo Vê não havia desaparecido propriamente: ao contrário, ele
continuava presente, com o Seu Esplendor e Poder, na forma desse coração.
Aí, sim, depois de ter sido criado na mente e na voz dos Elohim (que continuam cantando:
KODOISH KODOISH KODOISH ADONAI TSEBAIOTH, “Santo Santo Santo é o Senhor das
Hostes”), o núcleo passa a atrair grandes quantidades de poeira cósmica, que se comprimem
formando a esfera. Que, por sua vez, continua aquecida e que por isso mesmo vai formando ao
seu redor uma espessa camada de nuvens, que depois de condensam, se resfriam e aí caem em
forma de uma chuva intermitente. Dessa chuva, que no planeta recém-criado durou milhões de
anos, foi se formando, há aproximadamente três a quatro bilhões de anos atrás, um grande
oceano: o Mar original da Terra que, tanto na superfície como no interior do planeta, recebeu o
nome de Pantalassa.
Sempre ao som do cânone dos Elohim, a Terra foi se fazendo: a permanente incidência da
luz solar e da eletricidade dos raios fez com que átomos de carbono, hidrogênio, oxigênio e
nitrogênio se unissem para formar a “sopa” de moléculas orgânicas em que o grande mar se
transformou. Dessa “sopa” nascem as primeiras células, que se alimentam da luz solar. Há
fotossíntese e, com ela, o oxigênio que permite aos seres respirarem.
Por enquanto, na superfície e o interior do planeta não existem continentes, mas apenas
algumas extensões da terra isoladas que, quase imperceptivelmente, começam a deslizar umas
em direção às outras. Como resultado desse deslizamento gradativo e a conseqüência
aglutinação de terras, formam-se, por volta dos 300 milhões de anos atrás (portanto, já na Era
Palcozóica ou Primária) os dois primeiros blocos compactos de terra firme – um na superfície e o
outro no interior do planeta. O da superfície passa a chamar-se Pangéia enquanto o intraterreno
recebe o nome de Agartha. Além destes, há alguns pequenos arquipélagos e ilhotas avulsas
disseminadas pelo grande oceano Pantalassa.
Hércules explicou:
- A criação de um corpo celeste tem várias etapas. Sempre antes do total materialização
física, todos os reinos da Natureza – mineral e vegetal – passam por vários estágios arquetípicos
(mundos e/ou dimensões invisíveis), que incluem os processos de definição de formas, a criação
propriamente dita e a vitalização de seus princípios e naturezas. Esses processos, algumas
vezes, chegam a durar até milhões de anos.
“Eu acabei de mostrar o mar original da Terra e as primeiras extensões de terra firme – e
tanto o mar quanto a terra estão em adiantado processo de materialização; aliás, pode-se até que
eles já são inteiramente físicos. Mas agora vou mostrar alguns exemplares da vida vegetal
(Mestre Saint Germain: “Não existiam animais neste planeta durante as duas primeiras Idades
de Ouro. Eles só começaram a aparecer depois que a humanidade gerou a discórdia que se
seguiu àqueles dois primeiros períodos”.) que ainda vão aparecer fisicamente no planeta. Nesse
ponto da história da Terra, trata-se apenas de uma arte-final, uma simples ‘boneca’, porque essas
espécies vegetais ainda se encontram no plano etérico, e não no plano físico-denso do planeta...
Vejam, contemplem, admirem a bela Obra do Criador que se realiza através dos Elohim!”.
No chão, no teto, flutuando no ar, aparecem então muitas formas etéricas da futura vida
vegetal da Terra... Uma verdadeira floresta. Intrincada, exuberante, sadia, selvagem – porém, sem
um único traço de fealdade, aspereza ou agressividade: não havia cascas grossas nem espinhos:
das flores, graúdas e de cores inusitadas, podia-se sentir o aroma...
- Sem dúvida nenhuma, a Terra é bela de se ver; um verdadeiro primor... Contudo, devo
fazer uma ressalva: essa exuberância da Terá foi criada com o objetivo de propiciar as melhores
condições de vida para as humanidades que vão encarar no planeta. Muitos outros mundos não
possuem essa beleza toda. Dentro do sistema solar de que a Terra faz parte, temos o próprio
exemplo de Vênus, que é dotado de uma estrutura interna bem semelhante à da Terra. Por ter um
mundo intreterreno, envolto por uma crosta e um manto rochoso. Ora, como se sabe, a
temperatura superficial de Vênus é de 480º C. A pressão atmosférica é de, aproximadamente 90
vezes maior do que a terrestre, e lá, existem nuvens carregadas de ácido sulfúrico, que são
impelidas em torno do planeta por ventos de mais de 360 km por hora. Ou seja, por essa
aparência tão desértica, tão inóspita, dir-se-ia que nunca poderia existir vida física em Vênus.
Entretanto, nós sabemos que a vida física, lá, já aconteceu. Que todos os seus habitantes já
ascensionaram, tornando-se Mestres. Que lá funciona uma belíssima subsidiária da Loja Branca,
dirigida pelo venerável Ser conhecido pelo nome de Sanat Kumara – que, por sinal, está hoje aqui
presente, nesta assembléia. Que, lá, a vida humana já passou pelo estágio físico-denso e que
atualmente se desenvolve em outras dimensões, mais sutis. E que, por tudo isso, e
principalmente por causa do seu próprio Plano de Evolução, o planeta já não serve mais como
albergue para almas encarnadas. Vênus é, hoje, uma poderosa base de operações da Loja
Branca no sistema solar de Hélios e Vesta.
Agora vou dar um pulo na narrativa e mostrar, através de alguns registros akásicos (Do
sânscrito akasha: o quinto elemento da natureza, também chamado de “memória do universo”.
Trata-se de uma substância sumamente sutil que tem a propriedade de gravar e armazenar todos
os acontecimentos. Registro akásico é, portanto, uma espécie de filme tridimensional que permite
ao espectador colocar-se dentro da ação como uma testemunha ocular dos acontecimentos, à
semelhança do que hoje se costuma chamar de “realidade virtual”; nesse “filme”, personagens e
ambientes mostram-se exatamente como foram no passado ou são ainda, em proporções
naturais, ampliadas ou miniaturizadas. Reavivar um registro akásico de algum fato sobre o qual
se queira consultar é um poder corriqueiro de um mago branco, e é praxe usá-lo, para diferentes
propósitos, nas sessões de instituições, tais como a Confederação dos Mundos Da Galáxia –
CMG.), como era a vida na Terra há 250 milhões de anos atrás. Era Paleozóica. Período
Permiano.
O primeiro registro mostrou Pangéia; o gigantesco bloco de terra firme da superfície,
partindo-se ao meio e continuando os dois primeiros continentes da Terra: Laurásia, o do norte, e
Gondwana, um colosso que, tocando a linha do Equador, passa a ocupar quase todo o hemisfério
sul. O segundo registro mostrou mais alguns flashs da vida vegetal: as águas transparentes do
grande oceano Pantalassa: uma floresta de fetos gigantescos na Laurásia, o continente do norte:
e um róseo crepúsculo de Gondwana... O terceiro registro mostrou cenas do mundo intraterrestre
: Surya, o sol central, brilhando em todo o esplendor; Agartha cercado pelas águas tépidas do
Pantalassa do meio do mundo, regurgitando de vida.
- Tanto no interior quanto na superfície do planeta, a vida já se materializou. Já existem
plantas físicas, embora ainda muito etéricas – quer dizer sujeitas ao processo normal de
densificação e aprimoramento. A propósito, vale recordar aqui as palavras do Arcanjo Michael:
“um planeta é um ser em evolução”, que tem que evoluir pelos próprios méritos e usando seus
próprios recursos... Mas a vida física, aqui, já existe. O cenário físico – que são o próprio planeta
e a flora que lhe serve de decoração – já esta montado. Isso significa que o nosso trabalho na
Criação da Terra está chegando ao fim... O próximo capítulo da História mostrará o aparecimento
da primeira Raça humana, e para que isto ocorra de acordo com o Divino Plano de Evolução,
novos personagens estão entrando em cena. Eles se aproximam da Terra de modo um tanto
velado, pois são os tripulantes de uma nave-laboratório muito especial, a Lua (Os primeiros
cientistas a sustentar que a lua da Terra não é um corpo celeste propriamente dito (na medida em
que não se enquadra em nenhum padrão astronômico normalmente aceito) e, sim, uma nave
espacial foram os russos Vasin e Cherbokof, da Academia Soviética de Ciências. Eles afirmam
textualmente que essa nave é proveniente de outro sistema solar e que foi posicionada, em certa
época, na órbita terrestre para cumprir algum propósito misterioso.
Livros publicados sobre a presença de extraterrestres na lua: We Discovered Alien Bases on the
Moon (Nós Descobrimos Bases Alienígenas na Lua), de Fred Stecking, editado pela GAF
Internacional, e Someone Else is on the Moon (Tem Mais Alguém na Lua), de George Leonard, da
Editora Simon & Schuster. Ambos os livros foram fundamentados em documentos e fotos da
NASA.), e vêm cumprir tarefa muito especial...

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